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Rui Lisboa defende aceleração de concessões turísticas no Bico de Angola para atrair investimentos

O PCA da Agência Nacional para a Região do Okavango (ANAGERO), Rui Lisboa, defendeu recentemente a aceleração das concessões de espaços para operadores turísticos no Bico de Angola, município de Luiana, na província do Cuando.

O objectivo é atrair investimentos para o desenvolvimento do turismo na região, especialmente após a inclusão de Angola na lista de destinos turísticos de 2025, divulgada pelo jornal norte-americano New York Times.

Rui Lisboa explicou que os parques nacionais de Mavinga e Luengue-Luiana, localizados no Cuando, são destacados como locais ideais para observação da vida selvagem, atraindo turistas internacionais. O presidente da ANAGERO afirmou que os operadores turísticos interessados já solicitaram concessões de terrenos ao Governo do Cuando, com a intenção de implementar projetos na região.

O processo de concessão deve ser agilizado para garantir acomodações adequadas aos turistas e resolver questões como a construção do posto fronteiriço do Bico de Angola, que facilitará o acesso de turistas vindos da Namíbia. Rui Lisboa destacou ainda que o Instituto Geográfico e Cadastral de Angola (IGCA) colaborou na delimitação das áreas preferenciais para os projetos turísticos.

Além disso, o gestor ressaltou a importância da construção de quatro postos fronteiriços na região, incluindo o do Bico de Angola, cuja implementação depende da disponibilização de recursos. A ANAGERO também trabalha com as autoridades provinciais para resolver rapidamente a questão das concessões.

Rui Lisboa enfatizou que a região do Bico de Angola já atrai turistas devido à fauna diversificada, com elefantes, búfalos e outras espécies emblemáticas. O interesse foi reforçado por actividades como o Raid Okavango, que reuniu operadores turísticos de vários países, e que inclui o Bico de Angola em seus pacotes.

Em Setembro, será realizada a 2ª Edição do Raid Okavango, com o objectivo de celebrar os 50 anos da Independência de Angola. A edição contará com a participação de 100 a 150 operadores turísticos, nacionais e internacionais, e terá um itinerário que abrange várias províncias, incluindo o Bico de Angola, com foco na história e na riqueza natural da região.

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