Os preços do petróleo apresentaram perda na semana, impactados pelas declarações do novo Presidente dos EUA sobre o aumento da produção interna e a saída do Acordo de Paris, gerando preocupações de excesso de oferta petrolífera no mercado.
O factor que auxilia a desvalorização da commodity foi a decisão do governo norte-americano de revogar as restrições de vistos e a aplicação de tarifas adicionais de 25% sobre produtos colombianos. A alteração ocorreu após a Colômbia aceitar a repatriação de cidadãos, fortalecendo a tendência de queda nos preços do petróleo.
O pedido dos Estados Unidos à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e à Arábia Saudita para reduzir os preços, também exerceu pressão sobre os preços do mercado. Como resultado, o West Texas Intermediate (WTI), referência para os EUA, caiu 3,44% para 73,26 USD por barril e o Brent, referência para Angola, recuou 2,86% para 77,02 USD por barril.
Do lado dos factores macroeconómicos, a desaceleração da economia chinesa tem impactado o mercado petrolífero, a queda no índice de gestores de compras industrial, diminui as expectativas de consumo de petróleo pelo maior importador de crude.
A queda nos mercados petrolíferos foi contrabalançada pela instabilidade nos portos da Líbia, onde os bloqueios causados por protestos resultaram em interrupção na oferta de aproximadamente 450 mil barris por dia.