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Mercado & Finanças

Petróleo mantém tendência de queda apesar de pausa nas tarifas anunciada por Trump

Produção de petróleo em Angola nos 1,173 milhões de barris/dia este ano

Os preços do petróleo voltaram a cair nesta quinta-feira, após uma breve recuperação motivada pela decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de suspender por 90 dias as tarifas aplicadas a países que não retaliaram os EUA – medida que exclui a China.

O Brent, referência para o mercado angolano, voltou a desvalorizar-se e recuou para menos de 65 USD por barril.

No início da sessão cotava-se a 65,04 USD, com uma queda de 0,67%. Já o WTI, principal referência norte-americana, mantinha-se em torno dos 62 USD, com recuo de 0,56%.

Analistas apontam que o alívio momentâneo nas tarifas dificilmente se sustentará como tendência.

Zhou Mi, do Chaos Research Institute, em Xangai, avaliou que o conflito comercial entre os EUA e a China tende a manter pressão sobre o mercado de energia.

No início da semana, os preços do petróleo atingiram os níveis mais baixos dos últimos quatro anos, o que reflecte preocupações com a possível recessão global e a consequente queda na procura por energia.

Ao mesmo tempo, os países da OPEP+ anunciaram medidas para reduzir restrições à produção, o que elevou os receios de excesso de oferta

A procura chinesa por petróleo também está sob pressão. As novas tarifas dos EUA podem afectar ainda mais o consumo de combustíveis e petroquímicos no maior importador mundial da matéria-prima.

A redução no consumo interno de gasolina e gasóleo já vinha sendo observada, influenciada pela crise no sector imobiliário e pela expansão dos veículos eléctricos e fontes renováveis.

Indicadores económicos da China divulgados nesta quinta-feira mostram queda nos preços ao consumidor pelo segundo mês consecutivo e deflação industrial em curso há 30 meses.

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