Mercado & Finanças

Ministério da Defesa e BNA assinam protocolo de cooperação para inclusão financeira

O Ministério da Defesa e o Banco Nacional de Angola (BNA) assinaram hoje, em Luanda, um protocolo de cooperação para a inclusão financeira.

Segundo as informações, o Ministério da Defesa Nacional e Veteranos da Pátria irá beneficiar de programas de educação e inclusão financeira, bem como de financiamento.

O acordo foi firmado pelo secretário de Estado para a Defesa Nacional, José Maria de Lima, e pelo vice-governador do BNA, Domingos Pedro.

O objectivo é expandir o alcance das iniciativas de educação financeira, com impactos directos no conhecimento, comportamentos, atitudes, acesso, uso e qualidade de vida dos beneficiários.

De acordo com o vice-governador do BNA, o protocolo permitirá ao pessoal do Ministério da Defesa Nacional reforçar os conhecimentos sobre o sistema financeiro, os produtos e serviços, e a importância para o desenvolvimento tanto individual quanto colectivo, com foco na construção da sustentabilidade e resiliência financeira.

O instrumento de cooperação também visa promover programas de educação financeira e capacitação, para que os efectivos do Ministério da Defesa Nacional se tornem multiplicadores e disseminadores das matérias em todo o território nacional.

Para o BNA, o acto representa um marco nos esforços conjuntos de promoção da educação e inclusão financeira, pilares fundamentais para fomentar a cultura de responsabilidade e cidadania e para promover o desenvolvimento sustentável do País.

O secretário de Estado para a Defesa Nacional, José Maria de Lima, destacou a importância de incluir o sector no programa de promoção da literacia financeira, afirmando que “estamos todos mobilizados para assimilar os conteúdos que nos serão ministrados”.

Em 2024, o Banco Nacional de Angola realizou 1 055 acções de educação financeira, beneficiando mais de 62 mil participantes em diversas regiões e estratos sociais do País.

O banco central conduziu ainda 289 acções de inclusão financeira, resultando na abertura de mais de 28 mil contas simplificadas, convencionais e de moeda eletrónica, bem como na distribuição de mais de sete mil cartões de débito e 75 terminais de pagamento automático (TPAs).

As acções contribuíram para aumentar o índice de inclusão financeira para 49,44% em Setembro de 2024, e a taxa de bancarização dos serviços financeiros alcançou 31,53%.

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