O Estado anunciou a privatização de 15% da participação no Banco de Fomento Angola (BFA), com 1% reservado aos trabalhadores da instituição, de acordo com um Despacho Presidencial de 31 de março deste ano.
A medida segue a política de privatizações aplicada nos processos da ENSA e da BODIVA, onde 2% das acções foram destinadas aos trabalhadores.
O Despacho Presidencial autoriza a aquisição das acções pelos trabalhadores, dentro das acções detidas pelo Estado, por meio da Unitel, no BFA.
O Programa de Privatizações (PROPRIV) prevê a venda de participações do Estado no Banco de Fomento Angola, Unitel e Standard Bank Angola durante 2024 e 2025. Unicargas e Damer Gráfica não fazem parte do processo.
Ottoniel dos Santos, porta-voz da Comissão Nacional Interministerial para o PROPRIV, informou que 10% da participação estatal no Standard Bank Angola será vendida em bolsa, enquanto 15% permanecerão com o Estado.
A proposta de privatização da Unitel envolve até 15% das acções.
No BFA, a alienação incluirá até 30% da participação combinada do Estado e do parceiro accionista.
O anúncio reforça a estratégia do governo de reduzir a participação estatal no sector empresarial e incentivar a iniciativa privada.