Equilíbrio dos blocos dominantes
Por: FERNANDO BAXI
O problema de uma pode (facilmente) atingir a escala planetária, basta lembrar os efeitos da pandemia da Covid-19 (causada pelo vírus SARS-CoV-2), diagnosticada inicialmente em Wuhan, cidade mais populosa de Hubei, província chinesa. As principais instituições mundiais só reagiram depois de o vírus atingir as economias mais industrializadas do mundo e causar inúmeras vítimas mortais. Nem as economias mais desenvolvidas conseguiram travar os efeitos da Covid-19, que impactaram negativamente em todos os tecidos económicos.
Pela primeira vez, os cinco continentes conjugaram esforços para combater o inimigo comum (vírus SARS-CoV-2), apesar de certa indiferença de alguns países, face às posições ideológicas antagónicas do passado (guerra fria), todos os países perseguiam o mesmo objectivo. O mundo tornou-se mais solidário, neste âmbito surgiu a iniciativa de suspensão do pagamento de capital e de juros gerados por créditos contraídos a 1 de Maio a 31 de Dezembro de 2020, promovida pelo G20 (grupo das vinte economias mais ricas do mundo) a favor dos países mais pobres. Os credores governamentais bilaterais estiveram de acordo.
Mas, o mundo (principalmente os mais industrializados) já se terão esquecido de um passado muito recente. Voltaram a fechar-se em blocos económicos e militares (assentes em pressupostos ideológicos), arrastando os Estados ‘incautos’ a um conflito que (certamente) vai causar uma crise económica mundial.
A vontade cega de algumas economias quererem subjugar o mundo pode arrastar o mundo a uma guerra de escala planetária. Imponente, a Organização das Nações Unidas (ONU) apenas assiste às movimentações dos potenciais inimigos que (há 77 anos) estiveram na mesma trincheira para combater as forças nazi, apoiadas pelos governos japoneses e italianos.
A economia Europeia precisou de um plano de recuperação norte-americano (Plano Marshall) orçado em 12 ou 18 biliões de dólares. O Plano também denominado “Estado Bem-Estar Social” pode desmoronar, se as pretensões imperialistas dominarem o ego dos ‘beligerantes’. Com ou sem confronto no teatro das operações militares, as relações dos blocos serão mais equilibradas, face à fragilidade ocidental diante da renitência russo-chinesa, reforçada pelo Irão.
O problema de uma pode (facilmente) atingir a escala planetária, basta lembrar os efeitos da pandemia da Covid-19 (causada pelo vírus SARS-CoV-2), diagnosticada inicialmente em Wuhan, cidade mais populosa de Hubei, província chinesa. As principais instituições mundiais só reagiram depois de o vírus atingir as economias mais industrializadas do mundo e causar inúmeras vítimas mortais. Nem as economias mais desenvolvidas conseguiram travar os efeitos da Covid-19, que impactaram negativamente em todos os tecidos económicos.
Pela primeira vez, os cinco continentes conjugaram esforços para combater o inimigo comum (vírus SARS-CoV-2), apesar de certa indiferença de alguns países, face às posições ideológicas antagónicas do passado (guerra fria), todos os países perseguiam o mesmo objectivo. O mundo tornou-se mais solidário, neste âmbito surgiu a iniciativa de suspensão do pagamento de capital e de juros gerados por créditos contraídos a 1 de Maio a 31 de Dezembro de 2020, promovida pelo G20 (grupo das vinte economias mais ricas do mundo) a favor dos países mais pobres. Os credores governamentais bilaterais estiveram de acordo.
Mas, o mundo (principalmente os mais industrializados) já se terão esquecido de um passado muito recente. Voltaram a fechar-se em blocos económicos e militares (assentes em pressupostos ideológicos), arrastando os Estados ‘incautos’ a um conflito que (certamente) vai causar uma crise económica mundial.
A vontade cega de algumas economias quererem subjugar o mundo pode arrastar o mundo a uma guerra de escala planetária. Imponente, a Organização das Nações Unidas (ONU) apenas assiste às movimentações dos potenciais inimigos que (há 77 anos) estiveram na mesma trincheira para combater as forças nazi, apoiadas pelos governos japoneses e italianos.
A economia Europeia precisou de um plano de recuperação norte-americano (Plano Marshall) orçado em 12 ou 18 biliões de dólares. O Plano também denominado “Estado Bem-Estar Social” pode desmoronar, se as pretensões imperialistas dominarem o ego dos ‘beligerantes’. Com ou sem confronto no teatro das operações militares, as relações dos blocos serão mais equilibradas, face à fragilidade ocidental diante da renitência russo-chinesa, reforçada pelo Irão.