A dívida de Angola à China caiu 35% entre 2020 e 2024, passando de 21,9 mil milhões USD para 14,3 mil milhões USD, segundo o Banco Nacional de Angola (BNA).
A dívida garantida por petróleo recuou para 9,02 mil milhões USD.
Em 2024, a dívida externa reduziu-se em 2,88 mil milhões USD, situando-se em 46,7 mil milhões USD.
O pagamento à China tem sido uma prioridade desde 2021, quando entrou em vigor um acordo para reduzir depósitos na conta de garantia vinculada às receitas petrolíferas.
O uso do petróleo como colateral limita a gestão financeira. Em 2016, a dívida garantida por petróleo aumentou após um empréstimo de 10 mil milhões USD do Banco de Desenvolvimento da China (BDC) para a Sonangol.
Desde então, a participação da China na dívida externa caiu.
A redução da dívida garantida por petróleo atendeu às exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI) entre 2019 e 2021.
O FMI impôs restrições a esse tipo de financiamento, influenciando a estratégia do país.