Os preços do petróleo voltaram a subir após dois dias consecutivos de perdas, impulsionados por novos dados que indicam a redução nas reservas de crude nos Estados Unidos.
O movimento está a superar as preocupações com a procura na China, maior importador mundial de petróleo, apesar dos esforços do Governo chinês em estimular a economia através do consumo privado.
O barril de Brent, referência para o mercado angolano, regista a valorização de 0,45%, sendo negociado a 73,52 USD no contrato de Fevereiro.
Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate (WTI), para entrega em Janeiro, avança 0,47%, alcançando os 70,42 USD por barril.
Na terça-feira, a American Petroleum Institute (API), a associação comercial norte-americana, reportou a queda de 4,7 milhões de barris nos “stocks” de petróleo na última semana.
Os preços do petróleo têm oscilado num intervalo estreito nos últimos meses, numa altura em que o mercado avalia os potenciais impactos de mudanças económicas e geopolíticas.
Robert Rennie, analista do Westpac Banking Corp, afirmou à Bloomberg que o mercado permanece atento à rapidez com que novas políticas, incluindo cortes adicionais da OPEP, podem influenciar a produção de crude nos EUA.
“O padrão actual é que os preços continuem na faixa entre 70 e 75 USD por barril”, observou Rennie.
O analista não descarta a alta no primeiro trimestre do próximo ano, considerando os cortes na produção coordenados pela OPEP e aliados.