Dangote anuncia investimento na Refinaria do Lobito
À esquerda, o fundador do Dangote Group, Aliko Dangote; à direita, o presidente da República de Angola, João Lourenço
O empresário nigeriano Aliko Dangote, um dos homens mais ricos do mundo e o mais rico de África, anunciou, em Luanda, que irá investir em Angola nos sectores de Petróleo, Gás, Agricultura e Manufactura.
Durante a audiência com o Presidente da República, João Lourenço, no Palácio da Cidade Alta, Dangote expressou a intenção de contribuir para o desenvolvimento do País, destacando que o impacto dos investimentos será visto no bem-estar da população angolana.
“Na verdade, não se trata de quanto, mas, sim, o tipo de investimento que se vai fazer, que vai determinar o montante a ser investido e que deve resultar no bem-estar da população”, destacou Dangote.
Embora não tenha revelado o valor do investimento, Dangote mencionou que o foco será em áreas como a produção de açúcar, cimento e petróleo, com atenção para a Refinaria do Lobito, em Benguela, onde planeia colaborar com a Sonangol.
O empresário destacou também o potencial de Angola no sector dos recursos minerais, incluindo o gás, muitas vezes desperdiçado, mas que representa uma oportunidade para fortalecer as relações comerciais.
Aliko Dangote elogiou o ambiente de negócios em Angola, sublinhando as transformações realizadas pelo Presidente João Lourenço e afirmou que é crucial que investidores africanos contribuam para o progresso.
Dangote, fundador do Dangote Group, um dos maiores conglomerados privados de África, tem presença em vários países africanos e opera em diversos sectores, como açúcar, cimento, alimentos e petróleo.
O grupo, que tem um lucro mensal superior a 350 milhões USD, já demonstrou interesse em investir em Angola, particularmente nos sectores de petróleo e gás, áreas nas quais tem vasta experiência.
O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, afirmou que uma equipa conjunta será criada para acelerar o processo de avaliação e facilitar os investimentos de Dangote no País e reiterou que o país continua aberto aos investidores, com realce para os africanos com potencial semelhante ao de Aliko Dangote.
