
Score Distribuição investe 2 mil milhões Kz em nova loja Deskontão
A nova loja Deskontão Talatona é uma continuidade na aposta forte nos produtos frescos, representando 50% dos 900 metros quadrados de área de vendas.
A Score Distribuição investiu 2 mil milhões Kz na quinta unidade comercial da marca Deskontão, inaugurada recentemente no distrito urbano do Talatona, província de Luanda.
A nova loja representa “mais um passo na estratégia de expansão” do Deskontão, que mantém a aposta na proximidade aos consumidores, disse, recentemente, à imprensa o Director-geral da empresa, António Leal, aquando da inauguração.
A estratégia de expansão não se ficou por aqui. O próximo passo deverá ser a abertura de mais duas lojas nos dois anos seguintes (2023 e 2024), cujos locais para edificação não foram ainda revelados.
O referido plano de expansão, segundo o director-geral, consiste em estender a rede Deskontão na capital do País.
“Criamos um conceito de loja inovador, com ofertas diversificadas, principalmente em termos de preços”, garantiu.
Instalada numa área de mil e 700 metros quadrados, a nova loja permitiu a criação de 100 novos postos de trabalho, 70 dos quais directos e 30 indirectos.
Os beneficiários ao primeiro emprego, maioritariamente jovens exercem actividades de vendedores de loja, empacotadores, repositores, estoquistas, operadores de caixa, limpeza, dentre outras funções.
Resposta aos desafios do Executivo
A matriz de retalho do sector da distribuição moderna, vem responder os desafios levados a cabo pelo Executivo, em matérias de criação de uma rede de abastecimento logística nos principais centros urbanos e periurbanos mais populosos, diz António Leal, para quem as lojas de proximidade representam actualmente uma marca incontornável no sector da distribuição e do retalho.
De acordo com António Leal, o sector da distribuição moderna, com presença em todo território nacional, tem tido a missão de garantir a regularidade de oferta com a correspondente estabilidade nos preços dos principais produtos, bem como atenuar os efeitos monopolistas no mercado de produtos da cesta básica.
Por sua vez, o Secretário de Estado para o Comércio, Amadeu Leitão, referiu na ocasião que apoiar o incremento da participação da produção nacional e na estrutura do consumo final, garantir a venda regular de bens de consumo essenciais com qualidade e condições de higiene e salubridade, assim como aumentar o programa de empregabilidade no seio da população jovem foram outras das missões dos mercados de proximidade.
Para além outras vantagens, o responsável referiu-se, igualmente, as parcerias consistentes com fornecedores e produtores nacionais, nomeadamente de frutas, legumes, carne e peixe.
A estratégia em causa, revelou, visa a deslocação de toda actividade de comércio a grosso dos centros das cidades para a periferia, criação de galerias comerciais de proximidades no âmbito da formalização do comércio, levantamento das cantinas existentes para o efeito de requalificação e revitalização de actividades ao nível dos bairros, escoamento da produção nacional para os grandes centros urbanos e de consumo.
“São medidas que visam reorganizar o sector do comércio a nível nacional”, anunciou.