
A Candy Factory Angola investiu mais de 15 mil milhões de Kwanzas na edificação de uma fábrica, na Zona Económica Especial Luanda – Bengo.
A unidade fabril vai produzir sambapitos, rebuçados e pastilhas elásticas. As actividades iniciam nas próximas semanas.
A Candy Factory Angola vai contar com uma capacidade produtiva de 6.700 toneladas por ano, cerca de 15 toneladas por dia (por turno).
O investidor acredita que Angola será uma referência da confeitaria de açúcar em África.
Assim, nos dois primeiros anos prevê criar 150 postos de trabalho, 90% dos angolanos, estimando pelo menos um total de cerca de 350 colaboradores directos e indirectos com o decorrer do tempo.
A fábrica pretende produzir para o mercado local e novos outros mercados, assumindo um papel relevante no equilíbrio da balança comercial, na medida em que o País deixará de importar as 15.000 toneladas por ano destes produtos que entram actualmente no mercado.
A estratégia da empresa visa também exportar para países limítrofes, pois perspectiva-se que os produtos e marcas que estão a ser desenvolvidos terão fácil aceitação.
A nova fábrica de confeitaria de açúcar recebeu quarta-feira, 4, a visita do ministro da Economia e Planeamento (MEP), Mário Augusto Caetano João, acompanhado pelo Presidente do Conselho de Administração da AIPEX e da ZEE, António Henriques da Silva, entre outras personalidades.
Durante a visita os responsáveis debateram no âmbito das sinergias existentes sobre o processo de licenciamento em curso da Candy Factory, o regime actual de incentivos da ZEE aplicável às suas empresas, e a preocupação partilhada pelos agentes da produção nacional, relativamente à nova proposta aduaneira.
As partes entenderam os desafios que têm pela frente e alinharam-se na promessa de que tudo será feito para garantir a protecção da indústria nacional.
Na ocasião, a directora de Marketing e Vendas, Raquel Capitão, afirmou que a Candy Factory Angola não é o primeiro player no arranque da indústria, mas é o único que está a desenvolver e produzir marcas 100% angolanas, “pensadas por angolanos para os angolanos”.