
Etiqueta na Comunicação
A maneira como nos comunicamos com os outros, por meio da postura, forma de vestir, atitude, escrita, como sentamos, rimos e outras..., fala muito a nosso respeito. Mostrando, assim, se somos educados, elegantes, cordiais e se temos/sentimos empatia.
A maneira como nos comunicamos com os outros, por meio da postura, forma de vestir, atitude, escrita, como sentamos, rimos e outras..., fala muito a nosso respeito. Mostrando, assim, se somos educados, elegantes, cordiais e se temos/sentimos empatia.
Tendo isso em conta e para evitar passar uma mensagem contrária ao que se quer ou que, de certa forma, denigre a reputação e o posicionamento profissional que está a construir ou que já possui. Tenha em atenção a forma como se comunica a nível verbal e não-verbal, tanto na esfera social como profissional.
Como faço referência no primeiro parágrafo, a comunicação é feita de várias formas, logo é imprescindível que sejamos coerentes e haja congruência no posicionamento on-line e no off-line e que a forma de vestir seja com base na sua profissão e ao tipo de imagem que objectiva transpor. A mensagem de uma comunicação pode ser “boa ou má”, para tal, dependerá de como vai projectá-la.
De um modo geral, a etiqueta ajuda-nos e conscientiza-nos de que existe “um outro” que precisamos perceber a sua existência, compreender e exercitar um convívio harmonioso na comunicação com ele. Sendo assim, uma comunicação assertiva e eficaz passa por:
• Incluir um rosto alegre e um sorriso nos lábios, quando cumprimentar as pessoas em sua casa, na rua e no local de trabalho. Não importa o seu humor, é uma situação pessoal, não transfira às pessoas;
• Usar a magia das palavras “Obrigada/o”, “Por favor”, “Sinto muito” e “Me perdoe/desculpe”, quando as situações as notificarem;
• Não atender o telemóvel em reuniões, entrevistas, palestras e aulas;
• Ser pontual na entrega de tarefas adjudicadas e em compromissos. Avisar com antecedência caso haja imprevistos e agradecer quando chegar;
• Mostrar autoridade ou sua opinião sem humilhar ou gritar, bem como corrigir sem ofender;
• Saber ser franco sem ser mal-educado;
• Vestir-se de forma adequada em função do contexto e respeitar o dress code de convites;
• Ter em atenção o tom de voz ao comentar, reagir, repreender e rir. Usar a mesma atenção, quando se comunica por telemóvel;
• Controlar os gestos e expressão facial numa conversa frente a frente, em reuniões e na videoconferência;
• Escrever correctamente, respeitando as normas e formas de tratamento;
• Sentar-se adequadamente e respeitando o lugar e as pessoas ao redor, no contexto em que estiver inserido/a;
• Enviar uma mensagem de texto, identificando-se e questionar a disponibilidade, antes de ligar por áudio/vídeo no WhatsApp e Messeger , incluindo mensagem de voz;
• Evitar escrever e enviar mensagem de texto, por e-mail e/ou publicar conteúdos todo em letra maiúsculas, com gíria/calão e excesso de emoticons;
Quando o indivíduo compreende a existência do outro, respeita-o e promove um convívio pacífico à base da igualdade, civilidade e empatia, isso contribui para a “aceitação social”.
Com inteligência emocional e com a sua competência pessoal e social, a pessoa ganha autonomia profissional por um lado, e por outro, aumenta e melhora a sua auto-estima, a segurança em relação ao outro, promove autocontrole e autoconfiança e, ainda, fá-la agir com leveza, diplomacia e gentileza.
Em suma, uma pessoa “etiquetada” torna-se numa pessoa distinta, com uma imagem elegível, comunica-se com assertividade e geralmente, é sempre bem-vinda. Cria relações sociais e profissionais sadias, douradoras, harmoniosas, é mais produtiva, competente e feliz.
*Marleyh Selo, Consultora Estratégica de Imagem, Formadora de Etiqueta e Autora.